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quinta-feira, 15 de setembro de 2016

FORA DO PERFIL

Seja sincero comigo, alguma vez em sua vida você já sofreu preconceito? Já foi discriminado em algum aspecto? Ou por ser muito novo, ou talvez muito velho, ou por ser homem, ou mulher, ou por ser magro, ou muito gordo, enfim já sofreu algum preconceito?

Eu já sofri e muitos, aliás sofro preconceitos diariamente. Hora porque sou mulher, ou porque represento ter pouco idade e julgam que eu não tenho experiência para falar sobre o assunto, hora por conta da minha voz ou até do meu sotaque. Mas, de todos preconceitos que já passei o mais engraçado sem dúvida, foi a sinceridade da minha aluna Natalia quando ela ouviu eu comentar que eu corria. Imagine a cena: Estava comentando com os meus alunos sobre a importância da atividade física e do prazer que eu tinha enquanto corria. E a Natalia que ouvia tudo atentamente, me olhou de cima até embaixo e fez a seguinte pergunta:

- Você corre? – E, antes mesmo que eu pudesse responder, ela prosseguiu.  – Mas você não tem perfil de corredora.

Dá para imaginar o silencio total da sala? Eu parei, levantei a sobrancelha (cara que faço quando estou assustada), dei um passo para trás e pensei: Oi, ela está me chamando de gorda? É isso mesmo? E antes mesmo que pudesse pensar em alguma boa resposta comecei a rir, porque a Natalia teve a coragem de expor o que eu já havia visto em muitos olhares. Realmente não tenho perfil de corredora. Não sou magra, não sou queniana, no entanto assim como eu, muitas pessoas não têm perfil e correm.

Não é incrível como o ser humano está sempre buscando um perfil, ou padrão?

Entendo que a busca por padrões, serve para a sociedade determinar o que é normal e de certa forma de nos aproximarmos daquilo que achamos que seja o certo. Se estiver dentro do que achamos correto, é normal, se estiver fora, é estranho. Em com isso, o que é “normal” é aceitável e, muitas vezes, passa por cima do julgamento consciente individual, ou seja, não paramos mais para pensar sobre a questão.

Eu sempre me questiono, o que é normal hoje em dia? Estar infeliz em um relacionamento, em um emprego ou empreendimento só por status?  Aceitar promoções em cargos que não têm a ver com o nosso talento, só porque é necessário crescer na carreira? Beber, no final de semana, para esquecer o “estresse do dia a dia”, como se a vida estressada fosse normal?

Tudo isso me parece bem aceitável, nos dias atuais, no entanto nem tudo que é considerado normal é correto ou mesmo o melhor para um indivíduo.  Até porque ser normal é ser comum, e ser comum é estar na média da maioria das pessoas. E quando estamos na média, somos literalmente mais um. Definitivamente eu não gosto de padrões, não acredito que exista apenas um caminho, ou uma única formula que leve aos resultados.  Acredito, sim, que há muitas fórmulas para o sucesso e o segredo é respeitar a individualidade, as particularidades e a história de cada um, estando a pessoa dentro ou fora do perfil.

PENSE NISSO E RUMO AO SUCESSO!
Autora: Damaris Alfredo: Especialista em Gestão de Pessoas, atua como Coach, Professora em MBA, e Palestrante e facilitadora de Treinamentos comportamentais.

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Um comentário:

  1. O preconceito existe sim é em diversas formas inclusive enquanto a condição sexual também porque as pessoas acham por vc ser homossexual lésbica etc não pode ocupar cargo de liderança ou coisa assim mas eu já passei por isso é hj tiro de letra pois demonstro através de meu trabalho competência que isso não tem nada a ver.

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