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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

PROCRASTINAÇÃO

      Você sabe o que é procrastinação? Já ouviu falar? Pode ser que você não saiba a definição, mas em algum momento da sua vida já deve ter sido um “procrastinado”.
Procrastinação é o diferimento ou adiamento de uma ação. A palavra em si vem do latim procrastinatus: pro- (à frente) e crastinus (de amanhã) logo, um procrastinador é um indivíduo que evita tarefas ou que está evitando uma tarefa em particular.
O que leva a pessoa procrastinar? Podemos citar diversas causas, tais como:
ü    Insegurança;
ü    Medo de enfrentar o desagradável;
ü    Medo de assumir responsabilidades;
ü    Medo de tomar decisões;
ü    E ainda medo, muitas vezes, de finalizações.
Para a pessoa que está procrastinando, isso resulta em stress, sensação de culpa, perda de produtividade e vergonha em relação aos outros, por não cumprir com suas responsabilidades e compromissos. Enquanto é normal que as pessoas procrastinem até um certo ponto, isso se torna um problema quando impede o funcionamento normal das ações.
Mais do que uma questão de não administrar bem o tempo, o ato de procrastinar faz a pessoa viver a ilusão de que, adiando, tudo será solucionado como num passe de mágica.
O adiamento pode proporcionar um alívio temporário, uma sensação de tranqüilidade, porque a pessoa crê que tudo vai dar certo no final.
A pessoa que procrastina não se relaciona bem com o real. “A realidade assusta. Com medo, a pessoa vira uma espécie de avestruz: enfia a cabeça na terra com a esperança de que aquela realidade mude”.
Na vida profissional procrastinar é muito perigoso. Imaginem um líder procrastinado. A equipe dependendo dele para respostas, tanto quanto diretrizes organizacionais ou ainda diretrizes motivacionais. A justificativa para tal fato, quase sempre é a "falta de tempo". No entanto assim como mercado organizacional,  as pessoas têm pressa. Desta forma, um líder que não sabe se organizar, priorizar, delegar poderá desmotivar sua equipe e ainda perder grandes talentos.
Para mudar tal atitude e deixar de ser um procrastinado, é necessária uma boa dose de humildade para reconhecer que precisamos aprender e mudar. E, ainda, a conscientização de que podemos e somos capazes de rever hábitos e atitudes.
A ação de planejamento inicia com a pré-disposição e o esforço diário na organização e priorização de tarefas a realizar.
Se você deseja parar de reagir e passar a agir frente às situações, isso exige planejamento pessoal, para isso é necessária mudança de atitude, no entanto quando há vontade de mudar, nada é impossível.
 Não deixe para amanhã aquilo que você pode e deve fazer hoje. Pense nisso!

domingo, 24 de outubro de 2010

Utilização de Filmes em Treinamentos

A utilização de filmes comerciais como metodologia em treinamentos para favorecer a aprendizagem tem sido cada vez mais comum. Utilizar algumas cenas ou até o filme inteiro pode reforçar a mensagem do treinamento e facilitar o entendimento de conteúdos. Mas, esta poderosa ferramenta de comunicação deve ser usada com bom senso, pois da mesma maneira que pode tornar seu treinamento um sucesso, poderá pôr tudo a perder se não for bem utilizada. Para isso faz se necessário o instrutor estar bem preparado com um roteiro para discussão e as cenas utilizadas tem que estar alinhada com o assunto abordado.
Em treinamentos de curta duração a dica é utilizar cenas curtas, desta forma o instrutor deverá informar a platéia da sinopse do filme. Em treinamentos de longa duração, o filme pode ser trabalhado de maneira mais detalhada, trabalhando a mensagem do filme como um todo, mas claro sem esquecer de discutir algumas cenas específicas que exemplifique certas situações.
Pensando na necessidade de auxiliar os profissionais interessados neste recurso disponibilizei uma página do blog com uma lista de filmes e os respectivos temas que podem ser trabalhados. Não Deixe de conferir.

“A arte inspira-nos a desenvolver as atitudes e consequentemente as competências”
Professor Cláudio Queiroz

domingo, 17 de outubro de 2010

As Competências das Pessoas

Cada vez mais o mercado de trabalho tem exigido profissionais competentes. Para a área de seleção é um desafio encontrar tais profissionais.
Mas o que é ser competente ou ainda ter competências?
Segundo Benedito Milioni competências é o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que, quando integrados e utilizados estrategicamente, permite atingir com sucesso os resultados que dela são esperados na organização.
                                                   
É o famoso CHA. A pessoa possui:
Conhecimento: que adquire através de estudos, pesquisas de sites técnicos, leitura em livros e revistas entre outros.
Habilidade: Adquire através da prática da experiência “colocando a mão na massa”.
E o último por sua vez é a:
Atitude: É o querer fazer, é a motivação de cada um.

Muitas vezes em um processo seletivo encontramos profissionais que possui o CH (Conhecimento e Habilidade), mas faltam às competências comportamentais, ou outros que possuem as competências comportamentais, mas faltam as competências técnicas.
Costumo dizer que para determinadas áreas se você encontra profissionais com competências comportamentais, mas sem o conhecimento técnico ou habilidade, vale a pena contratar, pois quando há a vontade, o desejo de querer, a pessoa buscará rapidamente o que lhe falta. Mas vale lembrar que depende da área. Há áreas que o conhecimento técnico e a habilidade são fundamentais, você gostaria de ser operado por um médico cheio de motivação, mas sem nenhum conhecimento?
Como anda suas competências? Já pensou nisso?
Com o mercado cada vez mais exigente e profissionais cada vez mais qualificados, para mantermos a nossa empregabilidade, cabe a nós verificarmos sempre o que o mercado está pedindo e fazermos uma analise daquilo que temos. Explorando os nossos pontos fortes nossas oportunidades e identificando os pontos que podem ser melhorados. Isso requer autoconhecimento. Você tem buscado o seu?

Lembre-se: Quem quer um lugar ao Sol, tem que suportar algumas queimaduras.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Dinâmica - Integração de Grupo em Treinamento

Objetivos:

a) Criar no grupo, considerado hostil, um clima positivo.
b) Integrar um grupo que resista ao treinamento.

Tamanho do Grupo: Um número indeterminado de pessoas

Tempo Exigido: 01 hora, aproximadamente.


Material Utilizado:

Ÿ         Um quadro-negro ou diversas cartolinas (1m x 0,50).
Ÿ         Lápis ou caneta.
Ÿ         Folhas um branco.

Ambiente Físico: Uma sala ampla que acomode todas as pessoas.

Processo:

I. O animador, sentindo que os participantes do treinamento apresentam, na sua maioria, resistência ao curso, o que é facilmente observável, pelo comportamento (por exemplo: no modo de agrupar-se, distante do animador), pede que formem subgrupos de três, com as pessoas mais próximas;

II. A cada subgrupo será distribuída uma folha, na qual deverão responder à seguinte pergunta: "Como vocês se sentem em estar aqui ?" Solicita-se que cada subgrupo faça uma listagem de razões;

III. A seguir o animador pedirá que cada subgrupo faça a leitura de sua listagem, que será escrita no quadro-negro ou na cartolina, caracterizando os pontos considerados positivos e negativos;

IV. Usando os mesmos "trios", o animador pede para responder à segunda pergunta: "Como vocês se sentem com a minha presença aqui?”;

V. Novamente as respostas serão lançadas no quadro-negro ou na cartolina, realçando-se os pontos positivos e negativos;

VI. Finalmente, o animador formula a terceira pergunta: "Como vocês se sentem em relação à pessoa que os mandou para o curso?", cujo resultado será lançado no quadro-negro ou cartolina, destacando novamente os aspectos positivos e negativos;

VII. A seguir, forma-se o plenário para uma análise geral das respostas dadas às três perguntas. Geralmente pode-se observar que nas respostas à primeira pergunta predominam os aspectos negativos, e na segunda ou terceira aparecem mais os positivos, o que demonstra que houve mudança de clima no curso e maior integração

(((Dinâmica de grupo retirada do livro: EXERCÍCIOS PRÁTICOS de Dinâmica de grupo. - FRITZEN, Silvino José; 18 edição, Editora Vozes, Petrópolis,RJ)))

Competências observadas: Trabalho em equipe, auto conhecimento , agilidade, motivação, liderança, persuasão,  relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada,   criatividade,  resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico.



domingo, 26 de setembro de 2010

Treinamento – Investimento Organizacional


 No cenário econômico atual, é cada vez maior o número de organizações e indivíduos que buscam o aprimoramento pessoal, profissional e institucional. É imperativa esta busca por instrumentos, ferramentas e técnicas para um melhor posicionamento e uma melhor atuação. Este fato se dá entre outros motivos, em função do enfretamento da competitividade e das adversidades do mercado. Dos consumidores e clientes cada vez mais exigentes.
Para atender essa necessidade e se manter neste cenário competitivo, faz se necessário as organizacionais investirem no desenvolvimento das pessoas. Neste sentido o treinamento é uma ferramenta de qualificação e de desenvolvimento de competências, agregando valores aos profissionais e à empresa. Ter profissionais qualificados favorece a melhoria da Imagem da Empresa junto aos consumidores, e propicia a otimização dos resultados.
Entretanto não se deve “Treinar por Treinar”, ou porque está na moda, ou ainda para justificar a aplicação de uma “verba que está sobrando no orçamento”. Treinamento não é sinônimo de passatempo. Deve ser encarado como um grande investimento deve ser sob medida, atendendo necessidades. As pessoas e as organizações devem atentar seriamente para isto.
Antes de iniciar qualquer programa de treinamento, a organização deve realizar o Diagnóstico, verificando sua realidade organizacional, as competências dos cargos atuais e as competências das pessoas.  Após esse levantamento realiza a avaliação do programa de treinamento, traçando o objetivo, definindo os recursos para o treinamento e o público alvo. Desta forma a organização obterá  sucesso em seus treinamentos.

"O treinamento transforma as boas intenções
 em bons resultados." --
Thomaz Berry

Dinâmica de Grupo - A Ordem

DINÂMICA DA ORDEM

Objetivo: Através desta dinâmica, o grupo reflete  o porque cada um reage de uma maneira diferente diante de uma mesma coisa, trabalha também as diferenças individuais,  como entender melhor o outro,  como trabalhar com essas diferenças de comportamento.

Material utilizado: Folha de sulfite - Canetinha colorida

Tempo de duração:  25 minutos

Tamanho do grupo: de 10 a 30  pessoas

Ambiente físico: Sala e carteiras universitárias

Processo

1 -  Distribui a cada participante uma canetinha e uma folha de sulfite em branco e da seguinte ordem a todos:

Desenhar um animal que possua:

· porte elevado
· olhos pequenos
· rabo comprido
· orelhas salientes
· pés enormes
· coberto de pelos

2 - Depois que todos terminarem de desenhar, pedir que coloquem o desenho no chão,  um ao lado do outro, de forma que o grupo possa visualizar cada um

3 - Depois o facilitador  mostra ao grupo, como cada um reage de forma diferente, diante da mesma ordem, pois cada um reage de acordo com suas experiências, e que cada um vê o mundo de maneira diferente

4 - Abre para o grupo comentar o que aprendeu com esta  dinâmica

Competências observadas:, auto conhecimento , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada,   criatividade,  resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico.


Dinâmica de Grupo - ESTAMOS TODOS NO MESMO SACO

Objetivo do Jogo: Todos os participantes deverão percorrer um determinado caminho juntos dentro de um saco gigante.

Propósito:

Este jogo facilita a vivência de valores e o surgimento de questões bem interessantes como:

Ÿ         Desafio comum: percepção clara de interdependência na busca do sucesso.
Ÿ         Trabalho em equipe: a importância de equilibrarmos nossas ações e harmonizarmos o ritmo do grupo.
Ÿ         Comunicação: importância do diálogo na escolha da melhor estratégia para continuar jogando.
Ÿ         Respeito: pelas diferenças possíveis de encontrarmos em um grupo como: tipo físico, idade e diferença de opiniões.
Ÿ         Persistência: na afinação do grupo e na importância de manter o foco no objetivo.
Ÿ         Alegria: este também é um jogo para rir muito, a própria situação em que o jogo acontece já nos inspira a rir.

Recursos:

Um saco gigante, confeccionado com tecido utilizado para forro de biquínis e sungas, pode ser adquirido em lojas de venda de tecido por quilo. Ele vem em formato tubular, então é só medir a altura do saco que você acha ideal, cortar, costurar e está pronto.

Número de Participantes:

O numero de participantes pode variar bastante, de 04 a aproximadamente 40 pessoas, é só abrir a lateral do saco e ir costurando em outros.

Duração:

Podemos estimar um tempo de 30 minutos entre explicação, vivência e reflexão. Este tempo pode ainda ser ampliado de acordo com os obstáculos criados pelo mediador.

Descrição:

Podemos iniciar o jogo (por exemplo, com 40 pessoas) questionando se todo o grupo caberia dentro deste saco gigante. Após a constatação de que é possível todos entrarem podemos estipular um percurso a ser percorrido pelo grupo.

O grupo poderá a qualquer momento fazer um pedido de tempo para a escolha de novas estratégias.

Posteriormente podemos aumentar o desafio e o grau de dificuldade colocando novos obstáculos no caminho a ser percorrido.

O jogo termina quando os participantes atingem o objetivo.

Dicas:

Durante o jogo a comunicação no grupo é um fator fundamental para o sucesso. Caso seja necessário auxilie o grupo nesta tarefa.

Libere os pedidos de tempo à vontade, conversar neste jogo é muito importante.

Caso haja no grupo pessoas que por suas características físicas tenham dificuldade em jogar, fique atento a forma como o grupo resolve esta questão.

Para confecção do saco gigante peça ajuda a uma costureira profissional, isto vai ajudar bastante.

Que tal entrar neste saco gigante e ficar juntinho com todos os outros?

De boas risadas e aproveite bastante!

Competências observadas: Trabalho em equipe, humor, agilidade motivação, liderança, persuasão,  relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada,  tomada de decisão, planejamento, criatividade, resistência a pressão, resistência a frustração, sociabilidade.