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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

UMA REFLEXÃO SOBRE MEDO, SUCESSO E FRACASSO.


O Gabriel, meu sobrinho, com dois anos de idade, tinha medo de tudo. Qualquer coisa o assustava.  Se ouvia o trovão, via a lua, o sol o mar enfim tudo que para ele naquela idade ainda era inexplicável dizia que tinha medo.  Eu, com a sabedoria que supostamente já tinha alcançado ao longo dos meus dezoito anos, sempre o convencia de que não precisava ter medo, pois tudo era criação Divina, até que um dia ele me disse que tinha medo de Deus.

E não é para ter? Afinal, ele só tinha dois anos de idade, tinha medo de tudo o que era maior e de tudo que ele ainda não conhecia.  Essa história apesar de ingênua, tem tudo a ver, comigo, com você e com muitas pessoas que conhecemos, não é mesmo?
Eu sou sincera em dizer que eu tenho medo. Há várias situações em minha vida que me assustam, e as vezes até me paralisam.  Confesso que fico impressionada com a minha capacidade de inventar histórias para não enfrentar os meus medos.  As vezes digo, ou quero acreditar que não tenho potencial para alguma coisa, que não sou capaz de fazer, que não nasci para isso ou para aquilo, só que no fundo são histórias que conto a mim mesmo tentando me convencer de não agir. Sabe porquê? Enfrentar os medos, faz a gente correr riscos, sair da zona de conforto, e isso assusta.

Dizer que temos que enfrentar os nossos fantasmas é fácil, mas cada um, quando está em seu quarto escuro, sabe bem o que o assombra. O medo é o sentimento que mais nos torna humano, não há quem, nesta vida, que não tenha medo. Nós temos, medo de errar, de perder, de sair do controle, de ser demitido, de ser rebaixado, de ser rejeitado, de ser humilhado, de ser incompetente... São muitos os medos, que no fundo tem uma única causa, o que mais tememos é o fracasso. E sabe porque tememos fracassar? Porque infelizmente temos medo de decepcionar as pessoas que nos amam e assim, preocupados, muitas vezes não ousamos, não arriscamos não corremos atrás de nossos sonhos.

Às vezes para superar um medo o que temos a fazer é a calar a voz (interna e externa) que nos impedem de seguir, é analisar o que de fato é importante e principalmente não se preocupar com o fracasso. Claro que ninguém planeja fracassar, no entanto o fracasso, assim como o sucesso é uma somatória de resultados, as vezes abaixo do que esperávamos, mas que no mínimo nos traz grandes lições e aprendizados que contribuirão para a pessoa que você quer ser tornar-se. Já pensou sobre isso?

PENSE NISSO E RUMO AO SUCESSO!
Autora: Damaris Alfredo: Especialista em Gestão de Pessoas, atua como Coach, Professora em MBA,  Palestrante e facilitadora de Treinamentos comportamentais.

Quer saber mais, então acesse o site www.darh.com.br e agende hoje mesmo uma sessão gratuita de Coaching para saber mais sobre a gestão de carreira.










sexta-feira, 7 de outubro de 2016

NÃO FUJA!

Certa vez, comprei um livro cujo título era Quanto pior a pessoa ao seu lado, melhor pra você. Claro que, com esse nome, só poderia se tratar da arte de lidar com pessoas difíceis. Naquela época, nem trabalhava, mas desde nova sempre gostei desse tipo de literatura, só não sabia que a vida estava me preparando para os desafios futuros.

Quando a gente fala de carreira, é natural se lembrar, ao longo da vida, de pessoas que, de certa forma, dificultaram o relacionamento. Estou certa de que você deve ter conhecido pessoas assim. Não é mesmo? Pessoas difíceis são aquelas egocêntricas, que dão sempre a última palavra e tudo tem que ser da forma como elas querem. Não conseguem ouvir, têm dificuldades para se expressar de forma clara e assertiva. Tudo precisa ser exatamente do jeito que elas desejam. Ao nos depararmos com pessoas assim, nossa primeira reação, muitas vezes, é querer fugir. Comigo não foi diferente. Ao longo da minha carreira, convivi com diversas pessoas difíceis, ou melhor, conheci, pois quando achava que não estava bom, procurava outra oportunidade e fugia daquele lobo mau.

Acontece que, com o passar do tempo, fui observando que pessoas difíceis existem em todos os lugares, inclusive em frente ao meu espelho. Vai me dizer que, em algum momento de sua vida, você também não quis que as coisas fossem do seu jeito? Que a última palavra fosse sua? Quem nunca teve um comportamento assim que atire a primeira pedra. Agimos desse modo por causa do nosso ego, essa palavra é tão pequena, mas tão poderosa, que até pode fechar uma empresa.

O ego é a consciência do ser humano, é ele que nos faz enxergar os pontos fortes, os talentos, as competências que cada indivíduo tem. Em equilíbrio, ele é saudável, pois enxergar as nossas potencialidades transmite autoconfiança, segurança e credibilidade. O problema é quando ele está em desequilíbrio e, nessa situação, meu amigo, ele poderá acabar com qualquer carreira.

Em excesso, o ego transmite a sensação de que somente a pessoa é capaz. Que só ela é boa, só ela é competente, só ela faz e acontece, mas a falta do ego também não é positiva. Uma pessoa que não enxerga o seu potencial, duvida de si mesmo e da sua própria capacidade, transmite insegurança. Imagine se você tivesse que promover alguém, se por um lado é difícil lidar com pessoas que se sentem estrelas, por outro lado é complicado confiar em quem não nos passa segurança, não é mesmo?

Agora, se a vida lhe proporcionar a oportunidade de ter chefes difíceis, eu só tenho algo a desejar: aproveite essa oportunidade! Claro que não estou falando de ambientes doentes, onde há abusos excessivos. Não é isso, mas se você tiver um líder que exige de você, que cobra organização, que é detalhista e sempre está insatisfeito com os resultados que você apresenta, que bom! Isso mesmo, que bom! São essas pessoas que, de certa forma, extrairão o melhor de você.  

PENSE NISSO E RUMO AO SUCESSO!

 

Autora: Damaris Alfredo: Especialista em Gestão de Pessoas, atua como Coach, Professora em MBA, e Palestrante e facilitadora de Treinamentos comportamentais.
Quer saber mais, então acesse o site www.darh.com.br e agende hoje mesmo uma sessão gratuita de Coaching para saber mais sobre a gestão de carreira.

 

 

QUE PALHAÇADA

Certa vez estava conversando com o meu sobrinho Gabriel que na época tinha apenas seis anos de idade e resolvi fazer a seguinte pergunta:
- Quando crescer, você vai ter um Camaro amarelo? - Perguntei me referindo ao carro favorito dele.
- Claro que não. – Respondeu tão decidido.
- Ué, mas por quê? Você gosta tanto desse carro.
- Gosto, só que é caro. Não terei dinheiro para comprar um.
Como Coach, meu intuito era cultivar bons pensamentos para que ele já crescesse pensando positivamente, por isso falei:

- Ah, mas isso não é problema, quando você crescer, vai estudar, ter um trabalho e receber dinheiro para comprar aquilo com o que sonhar.
- TRABALHO?  – Falou enfatizando cada sílaba da palavra. – Não quero ter um trabalho.
- Como assim?  – Por que você não quer trabalhar?
- Se trabalhar, terei um chefe e, se isso acontecer, ele vai me fazer de palhaço e não quero ser palhaço.
- Que história é essa? Chefe não faz ninguém de palhaço.
- Faz sim. Não quero ser palhaço. 
Fiquei pasma e observando aquela criatura ainda tão pequena e tão decidida. Até que resolvi complementar:
- Você não precisa ter chefes.
- Não? Mas, pode trabalhar sem chefes?
- Sim. Você estuda e assim você será chefe.
- Ah é? É só isso?
- É, Gabriel, só isso. Você estuda, se dedica bastante e se torna chefe – falei acreditando que ele estivesse absorvendo tudo o que estava ouvindo.
- OBA! Vou ser chefe!  Assim, eu vou fazer os outros de palhaço.

Não tive mais argumentos, até porque, em minha carreira profissional, já me senti vivendo no centro de um picadeiro. Havia dias em que minha vontade era pegar o meu nariz de palhaço e entrar na brincadeira; em outros, que deveria dar cambalhotas e arrumar soluções mirabolantes ou ainda equilibrar tantos assuntos, ao mesmo tempo, que me sentia uma malabarista.

Houve muitas situações, em minha carreira, que me deixaram desmotivada, apática, apagada, sem entusiasmo, que me colocaram em dúvida em relação ao meu talento e minha escolha profissional.  Situações essas que, em alguns casos, foram causadas por chefes despreparados que davam ordens excessivas com elevado tom de voz, não assumiam os erros cometidos e tinham medo de tomar decisões. Outras, causadas por empresas que não forneciam recursos necessários para o trabalho, não promoviam um ambiente saudável e ainda estipulavam metas inatingíveis. É doloroso falar, mas é verdade, garanto que, na maioria dessas situações, a principal causadora fui eu mesma.

Acredito que isso acontecia por não saber o que de fato queria e mesmo assim exigir que os meus superiores fizessem o melhor para mim. Por não ter clareza de meus valores, querendo alinhá-los aos da empresa, por acreditar que estava pronta para desafios sem ter bagagem suficiente para isso.  Por buscar reconhecimento sem ao menos saber em que gostaria de ser reconhecida, sem entender quem eu era, o que queria para o meu futuro, sem compreender que a responsabilidade para qualquer mudança e alcance do sucesso estava em minhas mãos.

Não é fácil reconhecer, mas cada um tem a sua responsabilidade no papel que está atuando.  E enxergar os nossos pontos, é o primeiro passo para qualquer mudança. E você está feliz com o seu papel neste grande picadeiro que é a vida profissional? Se não, o que é que tem feito para mudar o roteiro de sua história?

 PENSE NISSO E RUMO AO SUCESSO!
Autora: Damaris Alfredo: Especialista em Gestão de Pessoas, atua como Coach, Professora em MBA, e Palestrante e facilitadora de Treinamentos comportamentais.

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