Era uma tarde de
janeiro, voltava cansada de mais um dia de trabalho. Em vão, tentava observar
as árvores verdes, os passarinhos voando próximo a um poste de luz, o
espetáculo colorido do pôr do sol que geralmente chama a minha atenção. Mas,
naquele dia sentia um nó na garganta, um aperto no peito que me sufocava
roubando os meus pensamentos. Aquela angustia me impedia de contemplar a
natureza.
Sabendo que alguma
coisa não estava bem, comecei a aplicar ali mesmo todo conhecimento que tenho
de psicanalise e Coaching. Queria saber o que estava me gerando aquele sentimento tão
negativo. Decidi avaliar área por área de minha vida: pessoal, familiar,
relacionamento, até que percebi que a origem daquela angustia estava
diretamente relacionada ao rompimento de um contrato de um cliente. Quando se tem um cenário econômico instável é
natural perder cliente, o que não era normal, era o sentimento que essa
situação havia me causado. Percebi então, que não era a primeira vez que me
sentia assim em situações semelhantes, o problema maior é que a saída do
cliente não afetou o faturamento da empresa. Então, porque estava eu tão
desesperada? Porque me sentia tão angustiada? O que estava atrás daquele
sentimento? Até que de repente um pensamento tomou de conta de mim: Quem tem dois tem um, quem tem um não tem
nenhum. Aha Achei! - exclamei sozinha no carro. É esse pensamento
que está por trás dessa angustia.
Essa era a frase que operava os
meus sentimentos. E de repente comecei a perceber que não pensava assim somente
no quesito profissional, que esse pensamento (que no meu entendimento me gerava
uma cobrança interna a não se limitar apenas a uma opção), era como um mantra
que me direcionava na vida. Cansei de comprar roupas e calçados além do
necessário (tudo bem sou mulher e as pessoas pensam que isso é natural), mas
era como se, para tudo na vida, precisasse de um estoque extra de segurança. Era assim com clientes, livros, amigos,
família, enfim, tudo precisava ter mais e mais, não havia um limite.
Você deve estar me achando louca
não é mesmo? Na verdade, esses pensamentos são o que a Programação
Neurolinguistica chama de crenças. Que são as verdades que nós conhecemos, ou
desconhecemos sobre nós mesmos e à medida que acreditamos em algo agimos de
acordo com esses princípios. As crenças são pensamentos poderosos que podem
potencializar ou limitar o nosso sucesso.
Gosto de pensar que as crenças são
como peças fundamentais em nossa vida. Em momentos específicos pegamos alguns
desses pensamentos e colocamos em nossa mala. E ao longo de nossa viagem
precisamos analisar se são fundamentais ou se estão apenas ocupando espaço. Assim
como fazemos em nosso guarda roupa, de vez enquanto é necessário fazer uma
sessão de desapego e se livrar de peças, que já não fazem mais sentido, estão
fora da moda ou não servem mais, continuar com alguns pensamentos só gerarão angustia,
conflito e fardo. Ter consciência de suas crenças é o primeiro passo para
qualquer mudança. Então, pergunto a você quais são as crenças que você tem
sobre si mesmo? Seus pensamentos têm gerado resultados ou limitado o seu
sucesso?
PENSE NISSO E RUMO AO SUCESSO!
Autora:
Damaris Alfredo: Especialista em Gestão de Pessoas, atua como Coach, Professora em MBA,
e Palestrante e facilitadora de Treinamentos comportamentais.
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