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quinta-feira, 3 de novembro de 2016

PERSISTIR OU MORRER NA PRAIA?


Gente já estamos em novembro e menos sessenta dias estaremos encerrando mais um ano. A frase que mais ouviremos de agora em diante é: Nossa como ano passou!  Agora, o que eu não posso deixar de perguntar é, você conseguiu realizar tudo o que o sonhou para 2016? Pelo menos uma parte conseguiu? Se não conseguiu, tudo bem, ainda dá tempo, mas vou ser sincera, você vai precisar de uma dose extra de persistência, aliás, essa é competência que eu quero abordar no artigo desta semana, mas para isso vou contar uma história para você.
Quando eu era criança, tinha uma vizinha, que havia se mudado há pouco tempo para perto de casa. Essa senhora tinha deixado a metade dos parentes em Rinopólis (você já ouviu falar desta cidade?) É uma cidade próxima a Osvaldo Cruz. Ela estava em Santa Bárbara d’Oeste, mas o coração ainda estava em Rinopólis.  Diariamente, ela me contava, com saudades, como era cada detalhe da cidade natal. O ar, a terra, o verde, as pessoas, tudo era tão mágico e diferente naquela cidade, que, é claro, me despertou o desejo de conhecê-la.  Aos doze anos de idade, já tinha um grande sonho, enquanto muitos queriam conhecer a Disney, eu sonhava em conhecer Rinopólis.

Acontece que como toda boa história, sempre há os conflitos que nos impedem de cara de realizar aquilo que desejamos, no meu caso, era minha mãe, por ser um tanto preocupada e controladora, não deixaria, por nada, viajar sem a presença dela. Estava na cara de que eu precisava de um bom plano para realizar esse meu sonho.

Primeiro passo, utilizei minhas estratégias de argumentação, mas como vi que não iria dar em nada (até porque minha mãe sempre ganhava) decidi que estava na hora de mudar de estratégias. Passei então, a ser a melhor filha do mundo. Sim daquelas que fazem tudo sem reclamação, que se antecede a qualquer pedido, quem sabe assim, seria reconhecida com uma viagem para Rinopólis. Mas, mesmo essa estratégia não deu certo. O jeito era apelar para o superior imediato e o foi o que fiz.

Desde muita nova minha mãe me ensinou a ter fé. Esse foi um dos principais ensinamentos dela, não somente com palavras, mas também com ações. Era rotina acordarmos e ver a minha mãe logo cedo lendo a bíblia e fazendo suas orações.  O que eu pensei: Minha mãe me ensinou que tudo o que eu pedires com fé crendo receberás e a Xuxa me ensinou que tudo o que eu quiser o cara lá de cima vai me dar, então fechou! Pensei, é isso, vou apelar para Deus.

Usando então essa estratégia, todos os dias, antes de lavar as louças em entrava em um quarto e deixava a porta entreaberta (para garantir que minha mãe observasse o que eu estava fazendo) e então me ajoelhava e fazia minha oração, só levantava quando percebia que minha mãe havia passado e me visto orando (eu era criança, lembra? Acreditava no poder da oração, mas já sabia que tínhamos também que dar uma forcinha).
Uma semana depois, minha mãe veio me perguntar por que estava orando tanto eu simplesmente respondi: Ah mãe sabe o que é? Estou pedindo a Deus para amolecer o coração da senhora e deixar eu ir para Rinopólis.

Hoje eu sei que coloquei um grande dilema nas mãos de minha mãe. Na época não tinha essa consciência.  Se ela dissesse não, poderia afetar a fé de uma criança. A minha atitude fez ela repensar sua decisão. Naquela mesma noite, ela me autorizou a viajar.

Não é incrível a persistência que a criança tem quando se quer alguma coisa? Você também deve se lembrar de alguma história de sua infância que você não se conformou em receber apenas não como resposta. A criança quando ela quer algo, ela arruma meios para fazer acontecer. Mas parece que, quando a gente cresce, se acomoda diante dos medos, dos obstáculos, das dificuldades e perde, ou melhor, deixa de usar o talento de persistir. A persistência é a capacidade de continuar com os esforços mesmo frente aos mais desanimadores desafios ou obstáculos. Num mundo em que a grande maioria desiste e morre na praia, aqueles que são persistentes alcançam o topo e passam na frente de todos os outros que cederam no caminho.  E aí como anda a sua persistência?

 PENSE NISSO E RUMO AO SUCESSO!
Autora: Damaris Alfredo: Especialista em Gestão de Pessoas, atua como Coach, Professora em MBA, e Palestrante e facilitadora de Treinamentos comportamentais.

Quer saber mais, envie um e-mail para damaris.alfredo@darh.com.br e agende uma sessão de coaching gratuita, presencial ou via Skype.

 

 

terça-feira, 1 de novembro de 2016

QUEM TEM UM NÃO TEM NENHUM




Era uma tarde de janeiro, voltava cansada de mais um dia de trabalho. Em vão, tentava observar as árvores verdes, os passarinhos voando próximo a um poste de luz, o espetáculo colorido do pôr do sol que geralmente chama a minha atenção. Mas, naquele dia sentia um nó na garganta, um aperto no peito que me sufocava roubando os meus pensamentos. Aquela angustia me impedia de contemplar a natureza.

Sabendo que alguma coisa não estava bem, comecei a aplicar ali mesmo todo conhecimento que tenho de psicanalise e Coaching. Queria saber o que estava me gerando aquele sentimento tão negativo. Decidi avaliar área por área de minha vida: pessoal, familiar, relacionamento, até que percebi que a origem daquela angustia estava diretamente relacionada ao rompimento de um contrato de um cliente.  Quando se tem um cenário econômico instável é natural perder cliente, o que não era normal, era o sentimento que essa situação havia me causado. Percebi então, que não era a primeira vez que me sentia assim em situações semelhantes, o problema maior é que a saída do cliente não afetou o faturamento da empresa. Então, porque estava eu tão desesperada? Porque me sentia tão angustiada? O que estava atrás daquele sentimento? Até que de repente um pensamento tomou de conta de mim: Quem tem dois tem um, quem tem um não tem nenhum. Aha Achei! -  exclamei sozinha no carro. É esse pensamento que está por trás dessa angustia.

Essa era a frase que operava os meus sentimentos. E de repente comecei a perceber que não pensava assim somente no quesito profissional, que esse pensamento (que no meu entendimento me gerava uma cobrança interna a não se limitar apenas a uma opção), era como um mantra que me direcionava na vida. Cansei de comprar roupas e calçados além do necessário (tudo bem sou mulher e as pessoas pensam que isso é natural), mas era como se, para tudo na vida, precisasse de um estoque extra de segurança.  Era assim com clientes, livros, amigos, família, enfim, tudo precisava ter mais e mais, não havia um limite.

Você deve estar me achando louca não é mesmo? Na verdade, esses pensamentos são o que a Programação Neurolinguistica chama de crenças. Que são as verdades que nós conhecemos, ou desconhecemos sobre nós mesmos e à medida que acreditamos em algo agimos de acordo com esses princípios. As crenças são pensamentos poderosos que podem potencializar ou limitar o nosso sucesso.

Gosto de pensar que as crenças são como peças fundamentais em nossa vida. Em momentos específicos pegamos alguns desses pensamentos e colocamos em nossa mala. E ao longo de nossa viagem precisamos analisar se são fundamentais ou se estão apenas ocupando espaço. Assim como fazemos em nosso guarda roupa, de vez enquanto é necessário fazer uma sessão de desapego e se livrar de peças, que já não fazem mais sentido, estão fora da moda ou não servem mais, continuar com alguns pensamentos só gerarão angustia, conflito e fardo. Ter consciência de suas crenças é o primeiro passo para qualquer mudança. Então, pergunto a você quais são as crenças que você tem sobre si mesmo? Seus pensamentos têm gerado resultados ou limitado o seu sucesso?

PENSE NISSO E RUMO AO SUCESSO!

 

Autora: Damaris Alfredo: Especialista em Gestão de Pessoas, atua como Coach, Professora em MBA, e Palestrante e facilitadora de Treinamentos comportamentais.
Quer saber mais, então acesse o site www.darh.com.br e agende hoje mesmo uma sessão gratuita de Coaching para saber mais sobre a gestão de carreira.